Dois dias relaxando em Pinhão-PR, a 300Km de Curitiba.
É verdade… faltaram as fotos do CÉU!
Nestas duas noites observamos o que era mais fácil de encontrar. Nossas tentativas de duas galáxias em Ursa Maior e a Spindle galaxy no Sextante fracassaram parcialmente, entao o jeito foi fazer o simples
A maior parte do que vimos foi céu profundo, mais especificamente nebulosas. Conseguimos observar Carina, Lagoa, Trifídia e Tarântula todas com grande extensão, faixas escuras e formas. A nebulosa da Tarântula tem formas muito peculiares, e na mesma região é possível observar aglomerados abertos e globulares, deixando o campo de visão bem rico. Trifídia pelos meus cálculos era vista com uma extensão angular de 0,5º enchendo o campo de visão a 100x, poderia até dizer que era vista maior que isso, mas como a região ali é muito rica, tudo brilhava, então eu já nem sabia se era extensão da nebulosa ou outra coisa.
Em segundo lugar observamos algumas galáxias. Centaurus A com uma faixa preta no meio, bem grande e com alto contraste, mas foi Sombrero que revelou sua forma de ‘galáxia de verdade’ com um bojo bem marcado e seu disco brilhante. Fora isso o que mais vimos eram algumas regiões com clusters de galáxias, várias manchinhas aparecendo pelo campo de visão.
Na segunda noite vimos um bólido (meteoro que explode). Houve um clarão iluminando todo o campo e quando viramos era uma bola luminosa caindo à nordeste. Um outro colega do nosso grupo de astronomia disse ter visto o mesmo bólido, estando observando na mesma noite em um local a quase 300Km de onde nós estávamos. Até agora só vi dois destes bólidos na minha vida.
Só que além dos meteoros corriqueiros, tivemos também um verde que cruzou o céu norte na horizontal deixando um longo rastro. Este cruzou um longo trecho no céu de mais de 100º ‘voando’ por quase 3 segundos.
Por fim como a parte didática mostramos Saturno e Carina para o capataz da fazenda e o filho dele.